Quem já ouviu falar das Ostras de Cananéia? Pois é, fomos até lá vê-las de perto e saboreá-las.
Primeiramente fomos muito bem recebidos pelo cooperado Mário, que nos explicou como as 42 famílias que fazem parte desta cooperativa conseguiram colocar no mercado Ostras Certificadas. O processo nos pareceu bastante simples, as ostras são tiradas do mangue e colocadas em um tanque com água esterilizada e sem nenhum tipo de produto químico. Como não existem substratos alimentares, as ostras filtram a água e com isso também fazem uma auto-limpeza, eliminando todasas impurezas.

A Cooperostra desenvolveu um cativeiro para que fosse possível ter ostras o ano todo, visto que de dezembro a fevereiro é a época de defeso e não é permitido tirar as ostras do manguezal. Para este período são necessárias 25 mil dúzias de ostras em cativeiro para atender à demanda .
Vale resaltar que não são retiradas do mangue ostras menores de 5 cm, nem maiores de 10 cm, a primeira por ainda não ter se reproduzido e a segunda por ser a ''mãe'' da reprodução da espécie.
Desta forma, a Cooperostra conta com 42 famílias que vivem da criação, produção e comercialização do alimento. Vendendo cerca de 8 mil dúzias de ostras por mês durante o ano todo.
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